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quinta-feira, 24 de julho de 2025

O Lobisomem do Rio das Almas

🐟 Uma noite de lua cheia revelou mais do que peixes naquele rio esquecido.

Na sexta-feira de lua cheia, de um mês de agosto, decidimos pescar no Rio das Almas em Goiás. Já ouvimos histórias de lobisomem na região, mas nunca acreditamos! Pegamos nossas tralhas, barco, motor e fomos.

Perto das duas da manhã, já havíamos pego alguns peixes. Foi quando ouvimos um uivo longo, forte, como de lobo, mas mais grosso, como fosse esturros de onça, porém mais alongados como de lobo. Mas ali não tem lobo e onça não esturra dessa forma. A floresta ficou muda e nós também. Ficamos apreensivos, pois não estava longe de nós. Continuamos pescando, diminuímos a luz do lampião e ficamos quietos, ouvindo e observando ao redor nas margens. Minutos depois, ouvimos passos pesados na margem direita do rio. Iluminamos e vimos algo fugindo entre os arbustos — alto, curvado, com pelos e olhos que brilharam na luz da lanterna. Vimos como de relance e já desapareceu, exceto pelo barulho de correria e quebradeira de galhos na mata. Mas longo silenciou denovo. 



Conversamos em voz baixa, e nós trêz havíamos visto a mesma coisa e as opniões foram unânimes. Lobisomem!

Saímos dali remando como nunca, pra não ter que fazer barulho de motor ali perto. Dado uns cem metros rio abaixo, ligamos o motor e saímos quente, mais 30 minutos e chegamos na caminhonete, a sorte que estava na margem esquerda do rio! Nunca mais voltamos.

Na outra semana eu encontrei o caseiro que cuida de uma fazenda próxima de onde descemos o barco, um amigo nosso. ele disse que já ouviu esse som mais ao longe, e mesmo assim quando ouve, os animais se alvoroçam e a mata silencia. Bate um arrepio e ele entra na casa e não sai a noite.

A lição ficou, quando as pessoas da região e os mais velhos falam, você ouve e obedece!


Lendas são só lendas... até você escutar um uivo na mata.

Até mais Amigos da pesca!

Quebrando a Banca: 5 Mitos da Pesca Que Você Precisa Desmistificar

 

 Deixe as crendices populares na beira do rio! Descubra a verdade por trás dos mitos mais comuns entre pescadores e evite cair em armadilhas.

Em cada pescaria, em cada roda de amigos à beira d'água, somos bombardeados por conselhos e afirmações que passam de geração para geração. Mas será que todas essas "verdades" da pesca resistem ao teste da realidade? Chegou a hora de separar o joio do trigo e desvendar 5 mitos populares que podem estar sabotando suas pescarias:

Mito 1: “Peixe não come em dia nublado.” — Falso! Essa é uma das crenças mais difundidas, mas a verdade é que muitos peixes, como tilápias e traíras, podem se tornar ainda mais ativos em dias nublados. A ausência de luz solar direta torna o ambiente mais confortável para eles, a água não aquece excessivamente e a visibilidade para os predadores pode até melhorar em algumas situações. Portanto, não desanime se o sol der uma trégua! 



Mito 2: “Quanto maior a isca, maior o peixe.” — Engano! Embora possa parecer lógico, essa regra nem sempre se aplica. Peixes grandes também se alimentam de iscas menores, e, inversamente, peixes menores podem atacar iscas relativamente grandes por curiosidade ou agressividade. O tamanho ideal da isca deve ser adaptado à espécie-alvo, ao tamanho médio dos peixes na área e às condições do momento. Oferecer uma isca muito grande para um peixe com boca pequena, por exemplo, pode ser um erro.



Mito 3: “Barulho espanta todos os peixes.” — Depende! Essa afirmação tem uma parte de verdade e outra de mito. Em águas paradas, como lagos e represas, peixes tendem a ser mais sensíveis a ruídos e vibrações repentinas na margem. No entanto, em rios com correnteza forte, o barulho natural da água corrente muitas vezes "mascara" ruídos humanos, tornando os peixes menos propensos a se assustarem com sons mais sutis. Conhecer o ambiente de pesca é fundamental para determinar o quão silencioso você precisa ser.


Mito 4:
“Em lua cheia, ninguém pega nada.” — Puro folclore! A influência da lua sobre o comportamento dos peixes é um tema debatido, mas a ideia de que a lua cheia invariavelmente afasta os peixes é um mito. Na verdade, a luz da lua cheia pode até aumentar a atividade de alguns predadores noturnos, facilitando a caça. O que pode acontecer é uma mudança nos horários de alimentação e na localização dos peixes, mas não necessariamente uma ausência total de atividade.



Mito 5: “Se o peixe escapou do anzol, os outros fogem.” — Nem sempre é o fim! A reação dos outros peixes após um companheiro escapar do anzol varia de acordo com a espécie. Algumas espécies são mais gregárias e se assustam facilmente com o perigo, dispersando-se rapidamente. No entanto, outras podem ser mais curiosas ou menos sensíveis ao estresse, permanecendo na área mesmo após uma tentativa de captura malsucedida. A observação do comportamento dos peixes na sua área de pesca pode te dar pistas sobre essa reação. 


No nosso próximo post, vamos mergulhar no universo da alimentação natural dos peixes e como esse conhecimento pode ser um trunfo na hora de escolher a isca perfeita.

Fique ligado e continue a explorar os mistérios da pesca conosco!

Até mais amigos da pesca!