🐟 Evite frustrações e perrengues: confira o que levar antes de sair de casa.
Organização é o segredo para pescar mais e passar menos raiva. Na dúvida, revise esse checklist antes de sair.
Boa pescaria, amigos da pesca!
Organização é o segredo para pescar mais e passar menos raiva. Na dúvida, revise esse checklist antes de sair.
Boa pescaria, amigos da pesca!
Chegou a hora de falar dos peixões! Tucunaré, dourado e pintado são conhecidos pela força e pela briga. Com as dicas certas, você aumenta muito suas chances de sucesso (e diversão).
Com isso, completamos a série das 50 dicas principais. A partir do próximo post, vamos com conteúdo bônus: checklist, erros comuns e curiosidades que só pescador raiz conhece.
Te espero lá, amigos da pesca!
No próximo post, vamos entrar nas espécies de maior porte e mais briguentas: tucunaré, dourado e pintado.
Nos vemos por lá, amigos da pesca!
No próximo post, vamos começar a falar sobre dicas específicas por tipo de peixe — começando pelos mais pescados do Brasil.
Até o próximo lançamento, amigos da pesca!
Nem sempre é preciso barco ou estrutura cara para fazer uma boa pescaria. Pescar do barranco ou à beira de lagos é uma opção acessível e bastante produtiva — desde que você saiba como se posicionar e agir.
Na parte 2, vamos continuar com dicas específicas para lidar com represas e rios de águas mais profundas.
Até já, amigos da pesca!
Na próxima sequência, vamos falar sobre como adaptar sua pescaria a cada tipo de ambiente — barranco, represa, rio fundo e muito mais!
Nos vemos no próximo post, amigos da pesca!
A escolha da isca pode fazer toda a diferença entre voltar com um peixão ou com o balde vazio. Aqui vão 5 dicas para acertar na escolha entre iscas naturais e artificiais:
Na parte 2, vamos falar sobre como montar corretamente a isca e evitar erros comuns.
Até lá, amigos da pesca!
Cuide bem de suas tralhas!
Manter os equipamentos limpos e bem guardados faz toda a diferença na durabilidade e eficiência da sua tralha. Ao fim de cada pescaria, é fundamental lavar os equipamentos, especialmente se a pescaria foi em água salgada.
Use água doce para retirar sal, areia ou resíduos de iscas. Seque bem as varas e molinetes com um pano seco e guarde-os em locais arejados. Lubrificar molinetes e carretilhas com óleo específico ajuda a manter o bom funcionamento das engrenagens.

Evite guardar as iscas junto com outros materiais, pois o cheiro pode atrair insetos ou deteriorar partes do equipamento. Se tiver anzóis enferrujados, descarte com cuidado e substitua imediatamente.
Com pequenos cuidados, você garante economia e segurança nas próximas pescarias.
Até mais, amigos da pesca!
O barbado prefere águas limpas, com correnteza moderada a forte, e fundos rochosos ou com bastante pedra. É um peixe que se alimenta principalmente de algas, detritos e pequenos invertebrados.
Procure pontos com pedras, galhadas submersas e corredeiras. O barbado gosta de se esconder em tocas ou sob pedras durante o dia, saindo para se alimentar principalmente ao amanhecer e entardecer.
O barbado se alimenta de:
Invertebrados bentônicos (como minhocas, minhocuçu, pequenos crustáceos)
Pequenos peixes
Pedaços de peixe ou vísceras
Iscas vivas ou naturais de origem animal (muito mais eficazes que vegetais ou massas)
Ele pode até aceitar massas ou vegetais em situações específicas, mas não são as iscas preferidas ou mais eficientes.
Utilize a técnica de espera com a isca depositada no fundo próximo às pedras ou tocas. Seja paciente, pois o barbado tem mordida cuidadosa e lenta. Evite arremessos muito bruscos para não assustar o peixe.
Vara de ação média a pesada, com comprimento entre 1,80 m e 2,20 m, linha resistente de 0,30 mm ou mais, e anzóis tamanho médio a grande (8 a 12). Um molinete robusto auxilia no controle da captura.
Com essas dicas, sua pescaria de barbado pode ser mais produtiva e prazerosa.
Boa pescaria, amigos da pesca!
O piauçu gosta de águas calmas a moderadas, com fundo de areia e vegetação submersa. Geralmente forma pequenos grupos e se alimenta de frutos, algas, pequenos invertebrados e caranguejos.
Procure áreas com bastante vegetação aquática, margens de rios com arbustos e zonas rasas. Os períodos do amanhecer e entardecer são os melhores para a pescaria.
O caranguejo é a isca preferida do piauçu, atraindo o peixe pelo cheiro e textura. Use caranguejos vivos ou frescos, presos no anzol com cuidado para evitar que escapem. Essa isca é muito eficaz especialmente em áreas com vegetação e fundos arenosos.
Use vara de ação média com linha resistente. Arremesse próximo às margens ou sobre vegetação, mantendo a isca próxima ao fundo. O piauçu tem mordida rápida, esteja atento para fisgar no momento certo.
Vara entre 1,80 m e 2,10 m, linha de 0,25 a 0,35 mm, anzóis médios (tamanho 10 a 14). Molinetes ou carretilhas leves facilitam o manuseio.
Com essas dicas, sua pescaria de piauçu pode ser muito produtiva e divertida.
Boa pescaria, amigos da pesca!
A lua é um relógio natural para os peixes — e você pode usar esse relógio a seu favor. Hoje vamos continuar com mais 5 dicas valiosas para entender como combinar lua, tempo e espécies para maximizar sua pescaria.
Essas foram mais 5 dicas que poucos pescadores aplicam — mas que fazem muita diferença.
Continue acompanhando, amigos da pesca!
A fase da lua é um dos fatores naturais que mais interferem no comportamento dos peixes. Muitos pescadores ignoram isso, mas quem aprende a usar essa informação pode aumentar muito suas capturas. Veja 5 dicas essenciais nesta primeira parte:
E ainda tem mais! Na próxima parte, vamos continuar falando sobre como a natureza pode ser sua aliada com mais 5 dicas práticas.
Nos vemos no próximo post, amigos da pesca!
Seguimos com nossa série especial de 100 dicas para pescadores! Aqui vai a parte 2 deste tema, com mais 05 sugestões práticas para melhorar suas chances de fisgar aquele peixão.
Na próxima série, vamos começar a falar sobre como usar a lua, o clima e as marés a seu favor. Imperdível!
Até lá, amigos da pesca!
Pegar mais peixes não depende só de sorte — com técnica, atenção e estratégia, qualquer pescador pode melhorar seus resultados. Aqui vão 5 dicas que funcionam em qualquer pescaria, seja em rio, lago, represa ou até mesmo em pesqueiros:
Essas são só as primeiras das 100 dicas que preparamos pra você. Na próxima parte, vamos aprofundar com mais 5 truques que fazem a diferença.
Até o próximo post, amigos da pesca!
Como a Temperatura da Água Influencia a Pescaria
A temperatura da água é um dos fatores mais importantes que afetam o comportamento dos peixes. Como são animais de sangue frio, seu metabolismo e nível de atividade dependem diretamente das condições do ambiente. Em águas frias, como no inverno, o metabolismo dos peixes desacelera, fazendo com que eles fiquem mais lentos e com menor apetite. Já em águas mais quentes, o ritmo aumenta, os peixes se movimentam mais e se alimentam com mais frequência.
Em regiões tropicais, onde a temperatura da água geralmente passa dos 20 °C, pequenas diferenças térmicas, de apenas 1 a 3 °C, já são suficientes para criar a chamada estratificação térmica. Isso significa que a água do lago ou represa se divide em camadas com diferentes densidades, formando uma estrutura estável.
Segundo o pesquisador Thienemann, a relação entre o volume da camada superficial (epilímnio) e a camada profunda (hipolímnio) determina o tipo do lago. Quando essa relação é igual ou menor que 1, o lago é considerado oligotrófico, com hipolímnio maior e mais oxigênio disponível no fundo. Quando a relação é maior que 1, o lago é eutrófico, com pouco oxigênio nas partes mais profundas.
Essa informação é especialmente importante em climas tropicais, onde a decomposição da matéria orgânica é mais intensa. Por causa da temperatura mais elevada, o consumo de oxigênio no fundo pode ser de quatro a nove vezes maior do que em lagos de clima temperado, tornando essas áreas menos atrativas para os peixes em certos momentos do dia.
A escolha da isca também deve variar conforme a temperatura. Em dias frios, iscas menores e mais atrativas, como massas aromáticas, minhocas ou pedaços de peixe, tendem a ter melhores resultados. Já em dias quentes, as iscas vivas ou artificiais ganham destaque, pois os peixes estão mais ativos e reagem mais facilmente a estímulos visuais e movimentos.
Compreender como a temperatura da água influencia a pescaria permite ajustar sua estratégia e aproveitar melhor o tempo na beira do rio, lago ou represa. Um pescador atento a esses detalhes tem mais chances de sucesso, seja qual for a estação do ano.
Referências: Esteves (2011), Thienemann (apud Esteves, 2011) e conteúdos da UFMG sobre estratificação térmica em lagos tropicais.
Até mais amigos da pesca!
Como Fazer uma Boa Ceva
Cevar é uma técnica fundamental para concentrar peixes num ponto. A ceva atrai os peixes com cheiro e partículas de alimento, deixando-os ativos e mais propensos a morder a isca.
A ceva mais comum usa farelo de arroz, fubá e milho triturado. Misture tudo e jogue pequenas porções no local 30 minutos antes de começar a pescar.
Para tilápias e carpas, pode-se usar ração de peixe, pão ou massas com essência de baunilha. Use a ceva com moderação para não saciar os peixes antes de fisgar.
Cevador caseiro, com farelo de arroz e soja cozida
Cevar bem, aumenta suas chances de uma pescaria produtiva.
Até mais amigos da pesca!
A Pesca de Lambari
O lambari é um dos peixes mais populares do Brasil. Fácil de encontrar, é ideal para quem está começando ou quer uma pescaria leve e divertida.
Use varas simples de bambu ou telescópicas com linha fina e anzol pequeno. Iscas como pão, milho ou miolo de pão funcionam muito bem.
A pesca de lambari é perfeita para um dia relaxante e divertido com a família.
Até mais amigos da pesca!
Algumas espécies possuem tamanho mínimo para captura. Exemplo dos principais:
Dourado: 55 cm
Pintado: 80 cm
Pacu: 40 cm
Pacu-paca: 40 cm
Traíra: 30 cm
Piramutaba: 45 cm
Peixes exóticos como tilápia, carpa, bagre africano geralmente não têm medida mínima obrigatória — mas consulte sempre a normativa vigente antes de pescar.
Pesca de peixes exóticos (tilápia, carpa, bagre africano) com linha de mão, vara com molinete ou carretilha em represas e pesqueiros.
Pesca embarcada é permitida, desde que sejam usadas as mesmas modalidades e espécies permitidas.
Pesqueiros comerciais e lagos particulares estão liberados durante o defeso — desde que contenham animais criados em cativeiro e espécies exóticas.
Você pode usar:
Vara simples ou com molinete/carretilha
Linha de mão
Iscas naturais ou artificiais
Ficam proibidos:
Redes, tarrafas, espinheis, armadilhas, covos — em áreas públicas, o ano todo.
Arpões, aparelhos de pesca submarina, exceto em áreas específicas autorizadas.
Mesmo fora do defeso, a pesca é proibida nessas áreas:
Até 1500 m acima e abaixo de barragens, cachoeiras e corredeiras
Confluências de rios, canais artificiais, lagoas marginais
Áreas de proteção permanente (APPs), como margens de represas e nascentes
Piracanjuba (Brycon orbignyanus): pesca, transporte e comercialização proibidos em qualquer época
Dourado (Salminus brasiliensis): em muitos rios paulistas, também está protegido
Multas de R$ 700 a R$ 100.000 + R$ 20 por quilo de peixe
Apreensão de pescado, equipamentos, embarcações e veículos
Risco de prisão de 1 a 3 anos em casos graves
Declaração obrigatória de estoques para profissionais no início do defeso
A pesca normal em rios e lagos naturais pode retornar em 1º de março, respeitando limites de espécie, tamanho e métodos permitidos.
| Espécie | Nome Científico | Espécie | Medida Mínima |
|---|---|---|---|
| Dourado | Salminus brasiliensis | Nativo | 55 cm |
| Pintado | Pseudoplatystoma corruscans | Nativo | 80 cm |
| Pacu-pacu | Piaractus mesopotamicus | Nativo | 40 cm |
| Pacu | Piaractus brachypomus | Nativo | 40 cm |
| Traíra | Hoplias malabaricus | Nativo | 30 cm |
| Curimba | Prochilodus lineatus | Nativo | 30 cm |
| Tambaqui | Colossoma macropomum | Nativo | 60 cm |
| Piramutaba | Brachyplatystoma vaillantii | Nativo | 45 cm |
| Piapara | Leporinus spp. | Nativo | 25 cm |
| Piau-piau | Leporinus friderici | Nativo | 25 cm |
| Piava | Leporinus amblyrhynchus | Nativo | 25 cm |
| Cururu | Curimatella lazera | Nativo | 25 cm |
| Carpa | Cyprinus carpio | Exótica | — |
| Tilápia | Oreochromis niloticus | Exótica | — |
| Bagre africano | Clarias gariepinus | Exótica | — |
| Bagre americano | Ictalurus punctatus | Exótica | — |
| Tucunaré (em represas) | Cichla spp. | Exótica | — |
| Douradinha | Salminus hilarii | Nativo | 40 cm |
| Curimba pequena | Prochilodus costatus | Nativo | 25 cm |
| Lambari | Várias espécies | Nativo | — |
Lambari (Astyanax spp., Deuterodon spp.)
Medida mínima para pesca: Não há medida mínima exigida no Estado de São Paulo.
Regulamentação: Permitido para pesca recreativa, conforme Portaria SAP 07/2023, respeitando períodos de defeso (piracema) e limites de captura.
Observação: Recomenda-se evitar a captura durante a reprodução para preservar o ecossistema local.