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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Conto Assombrado: O Pescador do Rio do Mato Seco

 

O Pescador do Rio do Mato Seco

Dizem que existe um rio esquecido no interior de Minas Gerais, onde as águas correm calmas, mas guardam segredos antigos. Os mais velhos o chamam de Rio do Mato Seco, por passar no meio de uma mata rala, coberta por galhos secos e árvores retorcidas. Ali, há muitos anos, um pescador chamado Zé do Balaio desapareceu sem deixar vestígios.

Foi numa noite de sexta-feira, perto da lua cheia. Zé era conhecido por não ter medo de nada. Pescava sozinho, com sua lamparina e sua velha vara de bambu. Naquela noite, ele disse ao dono do bar na beira da estrada:
— Hoje pego o maior pintado do rio. Nem que tenha que ficar até o amanhecer!

Mas ele nunca mais voltou.

Dias depois, encontraram só o chapéu dele, enroscado num galho seco, e um balde com dois peixes ainda vivos. Nenhum sinal de luta. Nenhuma pegada na margem. A vara sumiu. Desde então, ninguém mais quis pescar lá à noite.

Até que, muitos anos depois, um rapaz novo, vindo da cidade, resolveu acampar por lá. Desceu com mochila, barraca e lanterna. Os pescadores da região o alertaram:
— À noite o rio não é só teu, moço. Tem quem pesque de alma...

Ele riu. E foi assim mesmo.

Na terceira noite, por volta das 2 da manhã, ouviu passos na margem. Achou que fosse um pescador. Mas não viu ninguém. Até que notou uma silhueta sentada numa pedra, no meio do breu, só com um lampejo fraco no rosto.

— Boa noite — disse ele, meio sem saber se era alguém de carne ou não.

A figura virou devagar e respondeu:
— Pescar é bom... mas tem que saber a hora de parar...

O jovem piscou. Em segundos, a figura sumiu, como se tivesse se dissolvido no ar.

No outro dia, foi até o bar contar. O dono, um senhor de cabelo branco, apenas assentiu:
— Já vi essa alma também. É o Zé. Aparece só pra quem é teimoso demais... tipo ele mesmo.

Desde então, ninguém acampa por mais de duas noites seguidas no Rio do Mato Seco.

Mas se um dia você ouvir um assobio fraco vindo da mata, e ver uma luz tremeluzindo na beira do rio... não responda. Pode ser só o vento. Ou pode ser Zé do Balaio... esperando companhia.


Para mais causos continuem acompanhando o blog Pratique Pesca.

Até mais, amigos da Pesca!

Checklist Completo Para Não Esquecer Nada Na Sua Pescaria

 

🐟  Evite frustrações e perrengues: confira o que levar antes de sair de casa.

Já aconteceu com você? Chegar no pesqueiro e lembrar que esqueceu a linha, a isca ou a licença de pesca? Com esse check-list, isso nunca mais acontece. Salve, imprima ou copie e mantenha sempre com você!


1. Equipamentos básicos
☑️ Vara(s), molinete ou carretilha
☑️ Linha(s) reserva
☑️ Anzóis variados
☑️ Chumbadas e boias
☑️ Passaguá ou puçá

2. Iscas e acessórios
☑️ Iscas naturais ou artificiais
☑️ Pote para isca viva (se for o caso)
☑️ Caixa de pesca organizada
☑️ Alicate de bico ou corte
☑️ Tesoura ou canivete

3. Itens de segurança e conforto
☑️ Protetor solar e boné
☑️ Repelente
☑️ Cadeira ou banco dobrável
☑️ Lanche, água e saco para lixo
☑️ Capa de chuva (dependendo do tempo)

4. Documentos e outros
☑️ Licença de pesca (se necessário)
☑️ Documento pessoal
☑️ Celular com bateria (e carregador portátil)
☑️ Tabela lunar ou aplicativo de pesca

5. Extras que fazem diferença
☑️ Sacola térmica com gelo
☑️ Balde ou caixa para transporte do peixe
☑️ Trena ou régua de medição
☑️ Isqueiro ou fósforo
☑️ Lanterna (especialmente para pesca noturna)


Organização é o segredo para pescar mais e passar menos raiva. Na dúvida, revise esse checklist antes de sair.

Boa pescaria, amigos da pesca!

Como Pegar Mais Tucunarés, Dourados e Pintados

 

🐟 Dicas fundamentais para quem quer fisgar os gigantes da pesca esportiva.

Chegou a hora de falar dos peixões! Tucunaré, dourado e pintado são conhecidos pela força e pela briga. Com as dicas certas, você aumenta muito suas chances de sucesso (e diversão).

1. Para tucunaré: iscas artificiais com ação rápida funcionam bem
Zarinha, hélice ou meia-água funcionam muito. Trabalhe com toques firmes e pausas. Tucunaré ataca na reação.

2. Para dourado: foque em áreas de correnteza e fundo de pedras
Use iscas naturais como tuvira ou pequenos peixes. Trabalhe a isca com movimento na corrente para simular presa viva.

3. Para pintado: prefira pesca noturna e isca de fundo
Pintados são ativos à noite. Use iscas como pedaços de peixe ou minhocuçu. Fique atento ao toque, pois eles investigam antes de morder.

4. Reforce o equipamento
Use linhas acima de 0.40 mm, anzóis reforçados e carretilhas ou molinetes resistentes. Esses peixes exigem força!

5. Use passaguá ou alicate de contenção
Nunca tente tirar esses peixes grandes com a mão ou direto pela linha. Use o passaguá para garantir segurança e preservação.


Com isso, completamos a série das 50 dicas principais. A partir do próximo post, vamos com conteúdo bônus: checklist, erros comuns e curiosidades que só pescador raiz conhece.

Te espero lá, amigos da pesca!

Como Pegar Mais Lambaris, Tilápias e Traíras

 

🐟 Aprenda truques certeiros para fisgar três dos peixes mais populares entre os pescadores.

Lambari, tilápia e traíra, são muito pescados em rios, lagos e represas brasileiras. Cada um tem seu comportamento, e entender isso pode garantir um balde cheio no fim do dia. Confira 5 dicas específicas para cada um:

1. Para lambari: use anzol pequeno e iscas simples
Use anzol número 14 ou menor. Miolo de pão, massinha ou pedacinhos de carne são ótimos atrativos. Evite agitação na água, pois o lambari é sensível.

2. Para tilápia: capriche na massa e seja paciente
Tilápias adoram massas com fubá, farelo de arroz e até melado. Deixe a isca no fundo e evite movimentos bruscos. A fisgada exige atenção.

3. Para traíra: aposte nas artificiais de superfície
Em dias quentes, traíras ficam em águas rasas, perto de vegetação. Use iscas que imitam sapos ou pequenos peixes — a traíra ataca com agressividade.

4. Fique atento ao horário
Lambaris e tilápias respondem melhor de manhã e fim de tarde. Já a traíra pode atacar durante todo o dia, especialmente se o tempo estiver abafado.

5. Use varas leves e linhas finas
Principalmente para lambari e tilápia, equipamentos mais leves dão maior sensibilidade na fisgada e tornam a pesca mais divertida.


No próximo post, vamos entrar nas espécies de maior porte e mais briguentas: tucunaré, dourado e pintado.

Nos vemos por lá, amigos da pesca!

10 Dicas Como Pescar Mais no Barranco e no Lago (Parte 2)

 

🐟 Dicas essenciais para pescar com eficiência em represas e rios fundos, mesmo sem barco.

Represas e rios mais fundos podem parecer desafiadores, especialmente quando você está sem barco. Mas com técnica e atenção, é possível fazer belas pescarias da margem. Veja como com mais 5 dicas valiosas:

6. Jogue a isca em direção a estruturas submersas
Galhadas, pedras, troncos e rebaixos no solo submerso são esconderijos naturais para peixes. Mire esses pontos.

7. Use chumbadas tipo oliva para facilitar o lançamento
Esse modelo de chumbo corta o ar com facilidade e ajuda você a alcançar maiores distâncias com precisão.

8. Varas longas ajudam a cobrir mais área
Varas de 3 metros ou mais permitem alcançar pontos mais distantes do barranco e trabalhar melhor a linha na água.

9. Fique atento à variação de profundidade
Mesmo no mesmo trecho, o nível da água pode mudar rápido. Observe as bordas e marque os pontos que rendem mais.

10. Evite movimentação brusca na beira da água
Em locais profundos e silenciosos, qualquer vibração ou sombra pode espantar os peixes. Mantenha-se discreto.


No próximo post, vamos começar a falar sobre dicas específicas por tipo de peixe — começando pelos mais pescados do Brasil.

Até o próximo lançamento, amigos da pesca!

10 Dicas Como Pescar Mais no Barranco e no Lago (Parte 1)

 

🐟 Táticas certeiras para melhorar sua pescaria em locais de fácil acesso e com grandes oportunidades.

Nem sempre é preciso barco ou estrutura cara para fazer uma boa pescaria. Pescar do barranco ou à beira de lagos é uma opção acessível e bastante produtiva — desde que você saiba como se posicionar e agir. Veja essas 5 dicas práticas:

1. Chegue cedo para garantir um bom ponto
Os melhores lugares costumam ser ocupados logo no início do dia. Chegue com antecedência e escolha um local com sombra, profundidade e acesso fácil à água.

2. Observe a movimentação da água
Águas com pequenas ondulações, galhos submersos ou leve correnteza indicam áreas onde os peixes costumam circular.

3. Tenha paciência: o peixe se aproxima aos poucos
Evite mudar de lugar rapidamente. No barranco e no lago, muitas vezes os peixes demoram a aparecer — especialmente se houver barulho.

4. Use chumbo leve para não assustar o peixe
Em águas calmas, o impacto do chumbo pode afastar os peixes. Prefira chumbadas pequenas ou pesca de superfície.

5. Use vara de mão ou telescópica para mais precisão
Em lagos e represas, principalmente com vegetação próxima, varas simples e curtas ajudam na precisão e não espantam os peixes.


Na parte 2, vamos continuar com dicas específicas para lidar com represas e rios de águas mais profundas.

Até já, amigos da pesca!

domingo, 29 de junho de 2025

Iscas Naturais ou Artificiais? Veja 10 Dicas Para Acertar (Parte 2)


🐟 Aprenda a montar suas iscas corretamente e evite os erros que fazem você perder o peixe.

Saber montar e apresentar a isca da forma correta é quase tão importante quanto escolher a isca ideal. Aqui vão 5 dicas fundamentais para garantir que o peixe morda sem desconfiança:

6. Isque sem deixar o anzol exposto demais
Peixes mais ariscos desconfiam de anzóis visíveis. Procure esconder ao máximo a ponta da agulha sem comprometer a fisgada.

7. Não exagere no tamanho da isca
Uma isca muito grande pode assustar o peixe, especialmente os de boca pequena. Adapte o tamanho ao tipo de peixe que quer pegar.

8. Para iscas artificiais, verifique se a movimentação está correta
Se a isca estiver nadando de lado, girando demais ou saindo da linha reta, talvez esteja mal montada ou com o snap solto.

9. Com isca viva, evite machucar o peixe ao montar
O segredo é fisgar sem atingir órgãos vitais. Isso mantém a isca ativa por mais tempo e atrai mais predadores.

10. Faça testes antes de lançar a linha longe
Jogue a isca próxima à margem e veja como ela se comporta na água. Isso evita perda de tempo e melhora sua abordagem.


Na próxima sequência, vamos falar sobre como adaptar sua pescaria a cada tipo de ambiente — barranco, represa, rio fundo e muito mais!

Nos vemos no próximo post, amigos da pesca!

Iscas Naturais ou Artificiais? Veja 10 Dicas Para Acertar (Parte 1)


🐟Saiba como escolher entre iscas naturais e artificiais e aumente suas chances de fisgar o peixe certo.


A escolha da isca pode fazer toda a diferença entre voltar com um peixão ou com o balde vazio. Aqui vão 5 dicas para acertar na escolha entre iscas naturais e artificiais:

1. Iscas naturais são ótimas para peixes de fundo e pesca parada
Se você está pescando pacu, piau, mandi ou tilápia, aposte em minhocas, massas ou pequenos pedaços de carne e frutas. Peixes mais desconfiados respondem melhor ao cheiro e sabor natural.

2. Iscas artificiais funcionam melhor com espécies predadoras
Tucunaré, traíra e dourado costumam atacar iscas de superfície ou meia-água. A movimentação imita peixes feridos, o que ativa o instinto predador.

3. Use iscas naturais quando a água estiver fria ou turva
Em dias nublados ou após chuvas, quando a visibilidade da água está baixa, iscas com cheiro forte costumam atrair mais os peixes.

4. Prefira artificiais em águas limpas e em movimento
Quando o ambiente está claro, as artificiais se destacam mais. Aposte em cores chamativas e movimentos vivos.

5. Cuidado com a conservação das iscas naturais
Mantenha iscas vivas oxigenadas e massas bem armazenadas. Isca estragada pode espantar peixe ao invés de atrair.


Na parte 2, vamos falar sobre como montar corretamente a isca e evitar erros comuns.

Até lá, amigos da pesca!

Cuidados Básicos com Equipamentos de Pesca

Cuide bem de suas tralhas!

Manter os equipamentos limpos e bem guardados faz toda a diferença na durabilidade e eficiência da sua tralha. Ao fim de cada pescaria, é fundamental lavar os equipamentos, especialmente se a pescaria foi em água salgada.

Use água doce para retirar sal, areia ou resíduos de iscas. Seque bem as varas e molinetes com um pano seco e guarde-os em locais arejados. Lubrificar molinetes e carretilhas com óleo específico ajuda a manter o bom funcionamento das engrenagens.



Evite guardar as iscas junto com outros materiais, pois o cheiro pode atrair insetos ou deteriorar partes do equipamento. Se tiver anzóis enferrujados, descarte com cuidado e substitua imediatamente.

Com pequenos cuidados, você garante economia e segurança nas próximas pescarias.

Até mais, amigos da pesca!



Dicas Práticas para Pescar Barbado: Iscas, Técnicas e Equipamentos

 

Aprenda os segredos para fisgar o barbado, um peixe robusto e muito valorizado na pesca esportiva.

O barbado (Loricariidae) é um peixe de água doce muito conhecido pela sua força e resistência, presente principalmente em rios e córregos com fundo rochoso e vegetação densa. É uma espécie muito apreciada por pescadores esportivos que buscam desafios.





1. Habitat e comportamento

O barbado prefere águas limpas, com correnteza moderada a forte, e fundos rochosos ou com bastante pedra. É um peixe que se alimenta principalmente de algas, detritos e pequenos invertebrados.

2. Melhores locais para pescar

Procure pontos com pedras, galhadas submersas e corredeiras. O barbado gosta de se esconder em tocas ou sob pedras durante o dia, saindo para se alimentar principalmente ao amanhecer e entardecer.

3. Iscas indicadas

O barbado se alimenta de:

  • Invertebrados bentônicos (como minhocas, minhocuçu, pequenos crustáceos)

  • Pequenos peixes

  • Pedaços de peixe ou vísceras

  • Iscas vivas ou naturais de origem animal (muito mais eficazes que vegetais ou massas)

Ele pode até aceitar massas ou vegetais em situações específicas, mas não são as iscas preferidas ou mais eficientes.

4. Técnicas de pesca

Utilize a técnica de espera com a isca depositada no fundo próximo às pedras ou tocas. Seja paciente, pois o barbado tem mordida cuidadosa e lenta. Evite arremessos muito bruscos para não assustar o peixe.

5. Equipamento recomendado

Vara de ação média a pesada, com comprimento entre 1,80 m e 2,20 m, linha resistente de 0,30 mm ou mais, e anzóis tamanho médio a grande (8 a 12). Um molinete robusto auxilia no controle da captura.


Com essas dicas, sua pescaria de barbado pode ser mais produtiva e prazerosa.

Boa pescaria, amigos da pesca!



Dicas para Pescar Piauçu: Técnicas, Iscas e Equipamentos Ideais

 

Conheça os hábitos e os melhores métodos para capturar o piauçu, um peixe forte e muito apreciado.

O piauçu (Leporinus macrocephalus) é um peixe robusto e muito comum em rios e reservatórios da região Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Muito apreciado pelos pescadores, ele oferece uma luta forte e é excelente para quem busca diversão e desafio.



1. Habitat e comportamento

O piauçu gosta de águas calmas a moderadas, com fundo de areia e vegetação submersa. Geralmente forma pequenos grupos e se alimenta de frutos, algas, pequenos invertebrados e caranguejos.

2. Melhores locais para pescar

Procure áreas com bastante vegetação aquática, margens de rios com arbustos e zonas rasas. Os períodos do amanhecer e entardecer são os melhores para a pescaria.

3. Isca principal: Caranguejo

O caranguejo é a isca preferida do piauçu, atraindo o peixe pelo cheiro e textura. Use caranguejos vivos ou frescos, presos no anzol com cuidado para evitar que escapem. Essa isca é muito eficaz especialmente em áreas com vegetação e fundos arenosos.

4. Técnicas de pesca

Use vara de ação média com linha resistente. Arremesse próximo às margens ou sobre vegetação, mantendo a isca próxima ao fundo. O piauçu tem mordida rápida, esteja atento para fisgar no momento certo.

5. Equipamento recomendado

Vara entre 1,80 m e 2,10 m, linha de 0,25 a 0,35 mm, anzóis médios (tamanho 10 a 14). Molinetes ou carretilhas leves facilitam o manuseio.


Com essas dicas, sua pescaria de piauçu pode ser muito produtiva e divertida.

Boa pescaria, amigos da pesca!



sábado, 28 de junho de 2025

Pescando com a Lua Certa: 10 Dicas Que Ninguém Te Conta (Parte 2)


🐟 Aprenda a combinar fase da lua com horário, clima e tipo de peixe para turbinar sua pescaria.

A lua é um relógio natural para os peixes — e você pode usar esse relógio a seu favor. Hoje vamos continuar com mais 5 dicas valiosas para entender como combinar lua, tempo e espécies para maximizar sua pescaria.

6. Lua cheia e clima abafado: excelente para ação
Nos dias quentes e nublados de lua cheia, os peixes ficam mais ativos, especialmente nas primeiras horas da noite. Fique atento!

7. Evite pescarias logo após mudanças bruscas de lua
Quando a lua muda de fase, especialmente de cheia para minguante, muitos peixes ficam mais lentos por 1 a 2 dias. Aguarde a estabilização.

8. Adapte a isca conforme a fase lunar
Em noites claras, use iscas de cores mais discretas. Em noites escuras, prefira iscas com brilho ou vibração para chamar atenção.

9. Lua minguante favorece peixes mais ariscos
Se o seu objetivo são tilápias, lambaris ou pacus, a lua minguante pode ser ótima. Eles costumam se mover com mais confiança nessa fase.

10. Registre suas pescarias e fases da lua
Crie um caderninho ou planilha: anote dia, fase da lua, local, isca e quantidade de peixes. Em pouco tempo, você terá um mapa pessoal das melhores datas!


Essas foram mais 5 dicas que poucos pescadores aplicam — mas que fazem muita diferença.

Continue acompanhando, amigos da pesca!

Pescando com a Lua Certa: 10 Dicas Que Ninguém Te Conta (Parte 1)

 

🐟A lua influencia demais na atividade dos peixes. Aprenda como usar isso a seu favor na pescaria.

A fase da lua é um dos fatores naturais que mais interferem no comportamento dos peixes. Muitos pescadores ignoram isso, mas quem aprende a usar essa informação pode aumentar muito suas capturas. Veja 5 dicas essenciais nesta primeira parte:

1. Lua cheia: excelente para peixes noturnos
Durante a lua cheia, a luz refletida na água aumenta a atividade de peixes como traíras e dourados, especialmente à noite. Vale apostar em iscas de superfície e horários entre o fim da tarde e o amanhecer.

2. Lua nova: boa para peixes de fundo
A ausência de luz estimula peixes de fundo como bagres e mandis a saírem para se alimentar. A pescaria tende a ser melhor no início da manhã e fim de tarde.

3. Meia-lua (crescente e minguante): mais equilíbrio
Nessas fases, a atividade dos peixes é mais moderada. Pode não ser o melhor momento, mas é ótimo para quem busca regularidade e tranquilidade.

4. Use a lua em conjunto com maré (em pesca costeira)
Se for pescar em mangues ou litoral, combine a fase da lua com as marés. Lua cheia e nova geram marés mais fortes, o que pode favorecer algumas espécies.

5. Consulte tabelas lunares confiáveis
Use aplicativos ou sites de pesca para consultar a lua antes de planejar sua viagem. Isso ajuda você a escolher o dia mais produtivo.


E ainda tem mais! Na próxima parte, vamos continuar falando sobre como a natureza pode ser sua aliada com mais 5 dicas práticas.

Nos vemos no próximo post, amigos da pesca!

10 Dicas Para Pegar Mais Peixes em Qualquer Lugar (Parte 2)

 

🐟 Continue melhorando sua pescaria com mais cinco técnicas que aumentam suas capturas de verdade.

Seguimos com nossa série especial de 100 dicas para pescadores! Aqui vai a parte 2 deste tema, com mais 05 sugestões práticas para melhorar suas chances de fisgar aquele peixão.

6. Mantenha seu anzol sempre afiado
Parece detalhe, mas anzol cego faz você perder peixe na fisgada. Afie ou troque seus anzóis com frequência, especialmente após fisgadas perdidas.

7. Isque com capricho e atenção
Uma isca mal colocada espanta o peixe ou sai fácil na água. A isca precisa cobrir bem o anzol e se movimentar naturalmente — principalmente as vivas.

8. Pesque contra a correnteza em rios
Sempre que possível, jogue a linha na direção contrária da corrente. Isso faz a isca descer de forma mais natural e atrativa aos peixes.

9. Tenha mais de uma vara montada
Com duas ou três varas preparadas, você ganha tempo para mudar a isca ou o estilo de pesca sem perder ação. Ideal para não desperdiçar os melhores momentos da pescaria.

10. Evite o calor forte do meio-dia
Durante o sol a pino, muitos peixes se escondem em águas mais fundas ou param de se alimentar. Aposte nas primeiras horas da manhã ou fim de tarde.


Na próxima série, vamos começar a falar sobre como usar a lua, o clima e as marés a seu favor. Imperdível!

Até lá, amigos da pesca!

10 Dicas Para Pegar Mais Peixes em Qualquer Lugar (Parte 1)

 

🐟Comece agora a transformar suas pescarias com truques simples que funcionam em rios, lagos e represas.

Pegar mais peixes não depende só de sorte — com técnica, atenção e estratégia, qualquer pescador pode melhorar seus resultados. Aqui vão 5 dicas que funcionam em qualquer pescaria, seja em rio, lago, represa ou até mesmo em pesqueiros:

1. Chegue cedo e observe o ambiente
Os peixes são mais ativos em horários com menos luz e ruído. Chegue antes do nascer do sol e preste atenção no vento, na correnteza e no comportamento da água. Isso pode indicar onde os peixes estão.

2. Silêncio é seu aliado
Principalmente em águas calmas, barulhos assustam os peixes. Evite gritos, pisadas fortes ou objetos caindo na água. Um ambiente silencioso aumenta suas chances.

3. Use linha e anzol adequados ao tipo de peixe
Muita gente perde peixe por usar material inadequado. Pescar lambari com anzol grande, ou dourado com linha fina, é prejuízo certo. Sempre adapte seu equipamento ao peixe-alvo.

4. Movimente a isca devagar
Principalmente com iscas artificiais, movimentos lentos e constantes imitam peixes feridos ou presas fáceis. É isso que atrai os predadores — não velocidade.

5. Tenha paciência e evite mudar de lugar toda hora
Pescar é também esperar. Se o ponto é promissor, mantenha-se firme. Muitos peixes se aproximam em ciclos — quem fica mais tempo, geralmente pesca mais.


Essas são só as primeiras das 100 dicas que preparamos pra você. Na próxima parte, vamos aprofundar com mais 5 truques que fazem a diferença.

Até o próximo post, amigos da pesca!

Como a Temperatura da Água Afeta a Pesca.

 

Como a Temperatura da Água Influencia a Pescaria

A temperatura da água é um dos fatores mais importantes que afetam o comportamento dos peixes. Como são animais de sangue frio, seu metabolismo e nível de atividade dependem diretamente das condições do ambiente. Em águas frias, como no inverno, o metabolismo dos peixes desacelera, fazendo com que eles fiquem mais lentos e com menor apetite. Já em águas mais quentes, o ritmo aumenta, os peixes se movimentam mais e se alimentam com mais frequência.

Em regiões tropicais, onde a temperatura da água geralmente passa dos 20 °C, pequenas diferenças térmicas, de apenas 1 a 3 °C, já são suficientes para criar a chamada estratificação térmica. Isso significa que a água do lago ou represa se divide em camadas com diferentes densidades, formando uma estrutura estável.

Segundo o pesquisador Thienemann, a relação entre o volume da camada superficial (epilímnio) e a camada profunda (hipolímnio) determina o tipo do lago. Quando essa relação é igual ou menor que 1, o lago é considerado oligotrófico, com hipolímnio maior e mais oxigênio disponível no fundo. Quando a relação é maior que 1, o lago é eutrófico, com pouco oxigênio nas partes mais profundas.

Essa informação é especialmente importante em climas tropicais, onde a decomposição da matéria orgânica é mais intensa. Por causa da temperatura mais elevada, o consumo de oxigênio no fundo pode ser de quatro a nove vezes maior do que em lagos de clima temperado, tornando essas áreas menos atrativas para os peixes em certos momentos do dia.


Durante o inverno, os melhores horários para pescar são o meio da manhã e o meio da tarde, pois a água já aqueceu um pouco e os peixes estão mais ativos. Em represas e lagos, é interessante buscar os peixes em áreas mais profundas, especialmente próximas a estruturas como troncos, pedras ou desníveis.

A escolha da isca também deve variar conforme a temperatura. Em dias frios, iscas menores e mais atrativas, como massas aromáticas, minhocas ou pedaços de peixe, tendem a ter melhores resultados. Já em dias quentes, as iscas vivas ou artificiais ganham destaque, pois os peixes estão mais ativos e reagem mais facilmente a estímulos visuais e movimentos.



Compreender como a temperatura da água influencia a pescaria permite ajustar sua estratégia e aproveitar melhor o tempo na beira do rio, lago ou represa. Um pescador atento a esses detalhes tem mais chances de sucesso, seja qual for a estação do ano.

Referências: Esteves (2011), Thienemann (apud Esteves, 2011) e conteúdos da UFMG sobre estratificação térmica em lagos tropicais.

Até mais amigos da pesca!

Como Fazer uma Boa Ceva com Simplicidade.

Como Fazer uma Boa Ceva

Cevar é uma técnica fundamental para concentrar peixes num ponto. A ceva atrai os peixes com cheiro e partículas de alimento, deixando-os ativos e mais propensos a morder a isca.

A ceva mais comum usa farelo de arroz, fubá e milho triturado. Misture tudo e jogue pequenas porções no local 30 minutos antes de começar a pescar.

Para tilápias e carpas, pode-se usar ração de peixe, pão ou massas com essência de baunilha. Use a ceva com moderação para não saciar os peixes antes de fisgar.

Cevador caseiro, com farelo de arroz e soja cozida

Cevar bem, aumenta suas chances de uma pescaria produtiva.

Até mais amigos da pesca!

A Pesca de Lambari: Simples e Divertida

 A Pesca de Lambari

 

O lambari é um dos peixes mais populares do Brasil. Fácil de encontrar, é ideal para quem está começando ou quer uma pescaria leve e divertida.

Use varas simples de bambu ou telescópicas com linha fina e anzol pequeno. Iscas como pão, milho ou miolo de pão funcionam muito bem.



Pesque em beiras de rios, lagos ou represas, onde há sombra ou vegetação. É comum pegar dezenas em poucos minutos.




A pesca de lambari é perfeita para um dia relaxante e divertido com a família.

Até mais amigos da pesca!

Regras e Medidas de para Pesca no Estado de São Paulo

Medidas, Defeso e Regras de Pesca em SP

A pesca em São Paulo é regulamentada para proteger a reprodução dos peixes e preservar os ecossistemas aquáticos. A seguir, veja o que você precisa saber para pescar com segurança e responsabilidade.

1. Tamanhos mínimos de captura

Algumas espécies possuem tamanho mínimo para captura. Exemplo dos principais:

  • Dourado: 55 cm

  • Pintado: 80 cm

  • Pacu: 40 cm

  • Pacu-paca: 40 cm

  • Traíra: 30 cm

  • Piramutaba: 45 cm

Peixes exóticos como tilápia, carpa, bagre africano geralmente não têm medida mínima obrigatória — mas consulte sempre a normativa vigente antes de pescar.

2. Período de Défeso (Piracema)

De 1º de novembro a 28 de fevereiro, há proibição da pesca de espécies nativas em rios e lagos naturais.
Durante esse período, é proibido capturar, transportar ou armazenar peixes nativos, com exceção de pescadores profissionais que façam a declaração do estoque até 2 dias úteis após o início do defeso.

3. O que está permitido durante o defeso

  • Pesca de peixes exóticos (tilápia, carpa, bagre africano) com linha de mão, vara com molinete ou carretilha em represas e pesqueiros.

  • Pesca embarcada é permitida, desde que sejam usadas as mesmas modalidades e espécies permitidas.

  • Pesqueiros comerciais e lagos particulares estão liberados durante o defeso — desde que contenham animais criados em cativeiro e espécies exóticas.

4. Equipamentos permitidos

Você pode usar:

  • Vara simples ou com molinete/carretilha

  • Linha de mão

  • Iscas naturais ou artificiais

Ficam proibidos:

  • Redes, tarrafas, espinheis, armadilhas, covos — em áreas públicas, o ano todo.

  • Arpões, aparelhos de pesca submarina, exceto em áreas específicas autorizadas.

5. Locais onde a pesca é proibida

Mesmo fora do defeso, a pesca é proibida nessas áreas:

  • Até 1500 m acima e abaixo de barragens, cachoeiras e corredeiras

  • Confluências de rios, canais artificiais, lagoas marginais

  • Áreas de proteção permanente (APPs), como margens de represas e nascentes

6. Espécies sob proteção integral

  • Piracanjuba (Brycon orbignyanus): pesca, transporte e comercialização proibidos em qualquer época

  • Dourado (Salminus brasiliensis): em muitos rios paulistas, também está protegido

7. Penalidades por descumprimento

  • Multas de R$ 700 a R$ 100.000 + R$ 20 por quilo de peixe

  • Apreensão de pescado, equipamentos, embarcações e veículos

  • Risco de prisão de 1 a 3 anos em casos graves

  • Declaração obrigatória de estoques para profissionais no início do defeso

8. Reabertura da pesca

A pesca normal em rios e lagos naturais pode retornar em 1º de março, respeitando limites de espécie, tamanho e métodos permitidos.


🐟 Principais Peixes de SP e suas Medidas

EspécieNome CientíficoEspécieMedida Mínima
DouradoSalminus brasiliensisNativo55 cm
PintadoPseudoplatystoma corruscansNativo80 cm
Pacu-pacuPiaractus mesopotamicusNativo40 cm
PacuPiaractus brachypomusNativo40 cm
TraíraHoplias malabaricusNativo30 cm
CurimbaProchilodus lineatusNativo30 cm
TambaquiColossoma macropomumNativo60 cm
PiramutabaBrachyplatystoma vaillantiiNativo45 cm
PiaparaLeporinus spp.Nativo25 cm
Piau-piauLeporinus fridericiNativo25 cm
PiavaLeporinus amblyrhynchusNativo25 cm
CururuCurimatella lazeraNativo25 cm
CarpaCyprinus carpioExótica
TilápiaOreochromis niloticusExótica
Bagre africanoClarias gariepinusExótica
Bagre americanoIctalurus punctatusExótica
Tucunaré (em represas)Cichla spp.Exótica
DouradinhaSalminus hilariiNativo40 cm
Curimba pequenaProchilodus costatusNativo25 cm
LambariVárias espéciesNativo

Lambari (Astyanax spp., Deuterodon spp.)

  • Medida mínima para pesca: Não há medida mínima exigida no Estado de São Paulo.

  • Regulamentação: Permitido para pesca recreativa, conforme Portaria SAP 07/2023, respeitando períodos de defeso (piracema) e limites de captura.

  • Observação: Recomenda-se evitar a captura durante a reprodução para preservar o ecossistema local.

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Até mais amigos da pesca!